De acordo com Francisco Carozo, atualmente o maior mercado está nos créditos e fundos de investimento
De acordo com ele, atualmente o maior mercado da tokenização está nos créditos e fundos de investimento.
“Existem fundos que estão comprando dívidas e transacionando as dívidas, como fontes de investimento, através de tokens. Ou seja, é mais um formato que temos no mercado, em que você cria registros digitais de dívidas, em que as pessoas emprestam dinheiro, se digitaliza e vende parte menores para diversos investidores”, explicou.
Diante deste cenário, Carozo diz não ter dúvidas de que a tokenização possibilita um mercado novo para o segmento imobiliário. Ele também destaca que o formato proporciona praticidade e agilidade nas transações.
“É mais um passo que está ocorrendo no mercado imobiliário. Não tenho dúvida de que essa tecnologia possibilita um universo novo para o mercado imobiliário. Estamos falando de benefícios adicionais, que vão surgir ao longo do próximo ano, que o setor imobiliário não conta por conta da burocracia envolvida”, projetou.
Carozo apontou ainda que uma das principais barreiras de entrada ao mercado imobiliário é a falta de liquidez. No entanto, ele explica que, com a tokenização, essa barreira poderá ser quebrada, possibilitando um novo volume de investimentos.
“Quando se fala em liquidez, é uma das principais barreiras de entrada dos investidores no mercado imobiliário. Então, se você melhora a liquidez para o imobiliário, está abrindo portas para um novo volume de investimentos. Você acelera a cadeia produtiva e, consequentemente, dá um salto na economia”, observou.
Por fim, Carozo destacou que a tokenização pode ser encarada como uma “mola propulsora”.
“Estamos falando de uma mola propulsora que vai representar a tokenização imobiliária. Não tenho dúvida de que o próximo passo será a regularização da possibilidade de transações, e a gente vai ver, em um futuro próximo, ocorrer a Bolsa de Balores do mercado imobiliário transacionando através de tokens criptoativos”.